Plataforma Sucupira: dicas para atualizar os dados da sua pós-graduação

Plataforma Sucupira

Desde 2014, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) coleta e compila dados a respeito dos programas de pós-graduação do país por intermédio da Plataforma Sucupira, uma ferramenta online que tem por objetivo dar mais transparência e agilidade às relações entre a Capes e as instituições de ensino superior (IES).
Seus principais usuários são reitores, pró-reitores e, especialmente, coordenadores de programas que precisam fornecer, em detalhes, todas as informações dos cursos de mestrado e doutorado.
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A coleta de dados pela plataforma serve para avaliar o conjunto dos programas que integram o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e consolidar as informações para que a Capes faça o planejamento das suas políticas institucionais e de fomento à pesquisa.
A plataforma também oferece relatórios que podem ser consultados por qualquer membro da comunidade acadêmica com interesse em saber mais sobre a pós-graduação do País.

Como atualizar os dados na Plataforma Sucupira

Por ser ainda recente, a Plataforma Sucupira vem despertando algumas dúvidas quanto ao seu uso entre as IES. Há um manual passo a passo que a própria Capes disponibilizou online  e a agência tem planos de criar um tutorial por EAD.
Neste post, vamos trazer algumas dicas de preenchimento e atualização dos dados na ferramenta, considerando-se o processo de avaliação que ocorre na Capes com base nos dados registrados na Plataforma Sucupira.

1 – Preenchendo os dados básicos do programa

Os dados básicos descrevem o Programa de Pós-Graduação. Esses dados permitem caracterizar os cursos do Programa, o regime de funcionamento e sua estrutura acadêmica de referência. Essa é caracterizada pela(s) área(s) de concentração. É importante que a descrição de sua(s) área(s) de concentração sejam suficientemente claras e estruturantes para o nome dos cursos – que dão identidade às titulações de mestre e doutor.
Estes e outros dados de identificação do programa são informados à Capes, primeiramente, em processos de proposição de novos cursos, mas, posteriormente, a Plataforma Sucupira permite aos coordenadores manter o perfil do programa e dos cursos atualizados.

2 – Detalhes sobre a proposta do programa

Além dos dados básicos, a Plataforma Sucupira permite a inserção de descrições pormenorizadas sobre o histórico do programa, seus objetivos e sua proposta curricular.
Não há regras específicas de como fazer o preenchimento desses campos, mas aqui é importante destacar a evolução do curso ao longo do tempo (em número de alunos, conceitos da Capes e trajetória de aperfeiçoamento organizacional).
Entre os pontos esperados estão a clara caracterização do perfil dos candidatos esperados pelo curso e, especialmente, dos egressos que espera formar no mestrado e/ou doutorado.

3 – Informações sobre participante estrangeiro

Uma das dúvidas mais frequentes no preenchimento dos dados dos programas está na identificação de participantes ou professores estrangeiros que venham desempenhar alguma atividade na IES brasileira (como, por exemplo, participar de banca examinadora).
A Plataforma Sucupira exige que a instituição internacional seja informada – e nem sempre ela está cadastrada no banco de dados da Capes, o que inviabiliza o preenchimento. Quando isso ocorrer, o mais aconselhável é entrar em contato com o conselho pelo e-mail cadiesestrangeiras@capes.gov.br e solicitar o cadastramento da universidade externa.

4 – Informações sobre projetos do programa

A dificuldade de cadastros diretos também ocorre no campo dos financiadores dos projetos de pesquisa do programa. A Plataforma Sucupira mantém tabela de organizações financiadoras e exige que, antes de cadastrar seu projeto, o Programa identifique e habilite o financiador e o programa de financiamento para liberar o campo de agente financiador.

5 – Informações sobre a produção intelectual do programa

Certamente o módulo mais trabalhoso da Plataforma Sucupira é o da produção intelectual. Desde o final dos anos 1990, ainda na Plataforma Coleta, há recursos de importação de dados dos currículos Lattes dos docentes. Porém, com o tempo surgiram certas diferenças entre o modelo de dados da Plataforma Lattes e da Plataforma Sucupira, que exigem cuidados e acréscimos de dados por parte do coordenador.
Livros e capítulos de livro, por exemplo, têm modelos diferentes entre Lattes e Sucupira e o coordenador deve estar atento para que livros publicados não se tornem organizados (que são produção técnica) e, ainda, para que os dados dos livros sejam complementados para capítulos.
Outra diferença está na exigência da Plataforma Sucupira para o campo de natureza de artigos publicados (se completo ou resumo). Para a Plataforma Lattes todos os artigos são completos e esta tradução não é automática.

6 – Informações sobre a inserção do programa

A Plataforma Sucupira possui, também, um módulo de campos textuais inteiramente dedicado à inserção do Programa. Essas informações são importantes para a avaliação, porque indicam ações de nucleação (promoção de outros programas), internacionalização, impacto social e difusão de suas ações (incluindo seu site e presença na imprensa).
 

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